Nascida em 07 de agosto de 1910, Caetana Américo Sowzer, a eterna Iyá Caetana Bamboxê ou Iyá Caetana Lajuomim, que em yorubá significa “mãe dos olhos d’água”, foi uma das iyalorixás mais proeminentes de seu tempo.
Filha do grande babalaô Felisberto Américo Sowzer – o Benzinho, com Damázia Maria das Candeias, logo aprendeu com o pai os segredos dos búzios. A ponto de caber a ela, em sua geração na Família Bamboxê, o cargo de Apetebi, grande honraria para uma filha de Oxum. Sempre ligada à Casa Branca do Engenho Velho, onde quase nada era feito sem consultá-la, Iyá Caetana fundou, em 1941, o Ilê Lajuomim, dando continuidade ao seu legado ancestral.
Figura ímpar, de conhecimentos profundos e simpatia incomparável, Iyá Caetana de Oxum era também costureira e apreciadora das artes, ficando conhecida como a Iyalorixá que tocava violino. Seus violinos, objetos pessoais e sua grande trajetória podem ser apreciados no Museu Lajuomim, inaugurado em 1994 no Terreiro Pilão de Prata.
Iyá Caetana Bamboxê Lajuomin, ontem, hoje e sempre em nossas vidas, tocando o violino que traz alegria, transmitindo os segredos que trazem sabedoria. Amparando a todos no colo de Oxum.
“Não sei o que é candomblé. Eu sei o que Mãe Caetana me ensinou.” (Pai Air José)
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